domingo, 20 de novembro de 2011

Lavando a alma

O ser que existe dentro de mim floresceu! Veio à tona! A única coisa que penso é em pintar minhas luvas de vermelho. Esqueci o caminho percorrido ao seu lado. Afinal você se esqueceu. Aliás, pra você não houve caminho. Sendo assim o que me importa daqui a diante? Graças às leis que regem seu mundo você nos aprisionou. Mas agora, aqui, não existe sua lei. Só existe a lei da selva e a natureza é severa para quem se julga esperto e a desafia. A única coisa que tenho a lhe dizer é que estou de alma lavada. Mesmo que veja seu corpo lavado com a lava ardente. Saiba que essa lava é nossa honra e seu banho com ela irá cortar de vez os impulsos elétricos que alimentam sua lâmpada vital.

Vagner de Alcântara