domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mais um encontro e ponto (de vista)

Como definir e descrever este encontro? 
20/02/2011

Como todos os domingos tudo parece se encaixar, o antes o durante e o depois.
Tudo se entrelaça, tem gente que se encontra, outros encontram-se, e tem muitos gestos que mostram.

Razão toma conta na rotina da burocracia do grupo, que é necessária, mas se necessita pensar como transformar o que é fatídico em poesia. Mais um desafio! para juntos aprendermos e conseguirmos!

Não é fácil mas é gratificante, pois temos o universo ao nosso favor,
que sabe exatamente o que precisamos e não o que queremos!
E afinal "isso também passa" e ponto!

(Hélio Silva)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Diário do Grupo

Domingo de sol a pino, são 8:30 e o calor não da trégua. Ha umidade no ar será chuva para fechar o dia ????
Minha Nossa ! Já é quase 9h, tá na hora. O corpo reclama o calor que o banho não eliminou.
Chegada a nossa casa, casa Minha Nossa, a felicidade de mais um encontro, rostos cansados denunciam  a noite de pouco sono devido ao calor.Me sinto de novo no ninho, sinto saudades.
Ha temor pela possível não continuidade, ha temor pelas dividas não pagas, ha vergonha pela ausência passada, do ano que findou. Há atrasos e algumas ausências, comuns como nos demais encontros, familia é assim mesmo, estamos sempre repetindo coisas, ações, sentimentos, movimentos e até pensamentos nos mais diversos momentos.
O mestre e sua magrela chegam pondo fim a espera e a conversa descontraída do re-encontro, afinal a sensação de ressaca das férias ainda preenche o espaço.
È então momento de ser acolhido, ou não , pelo chão, deitados entregues ao som familiar e conhecido, água, música, movimento, com ele sentimento sono, saudades, beleza, lembrança, memória,reflexão, lamento,incomodo, afogamento, e não aguento......
Eutonia
Eu -primeira pessoa do singular, pronome pessoal
Tonia - te tonificar, dar vigor fortificar-se, robustecer
Aqui então a nossa fortificação , com tônus, o nosso tonus individual , no peito dos pés , a coluna ereta, respiração dá o tom e força, dor, prazer, não consigo, hoje consegui , ai, ai, eu gosto entre outros.
Nos arteiros-arteiros mesmo, judiando de nós pobres artistas, ai, ai, ai, de novo, mais uma vez, e outra... até que não é tão ruim.
Costas, pescoço- alongar
Pernas - Equilibrio
Chatos ? Sim. Más necessárias.... lá vem teoria , com ela burocracia , razão e cadê emoção ?
Projeto
Objeto- Tudo que é perceptivel por qualquer dos sentidos coisa peça artigo.
Objetivos- Onde quer chegar ? para que servirá , o que alcançará
Qual resultado terá ?
Justificativa- Legitimar,  provar,comprovar um feito
O que minha nossa tem ?
Por que deve ter crédito ? Qual seu mérito ? Sabes responder escrever?
Escrever é sempre um parto.
Despedida- Sinceras são as palavras verdadeiras, o abraço, espontâneas são as lágrimas ...
Vai irmão, leve o ver , ouvir e sinta sempre.

Escrito por Eliane Neres em 16/01/2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Linguagem da Encenação Teatral Capítulo IV: Os instrumentos do espetáculo

Fonte: entretenimento.r7.com
Na filosofia de Appia e Craig, mostra-se a importância da afinidade do personagem com o material e espaço cênico.
O Figurino para os personagens devem ser simples sem nenhum detalhe ou adereço. Mostra assim o trabalho do ator, ou seja, a interpretação do mesmo que deve ser coesa e muito bem elaborada para que o público nem perceba a simplicidade dos figurinos e sim valorize o conteúdo do ator.
A partir da próxima fase, temos foco nas cores. Colocar colorido na guerra dos anos 30 anti-realista, dizia-me um alemão( O cinza combina com a guerra, com a miséria).A cor cria uma vida que positivamente não cabe aqui. A isso Pignan replicava que o excesso de realidade tira a realidade não acredita na cor símbolo. A uniformidade do cinza diminui o cinza eo drama. A guerra dos trinta anos não precisa de um fundo neutro para ficar se arrastando.
O figurino mais utilizado, por conta de Vilar A Ranconi,e de Chereau a GrotoWski uma roupagem mais abstrata.
Um ponto curioso para os naturalistas era com relação ao uso da sonorização nos espetáculos, para eles era necessário se livrar logo deste artifício que eles não sabiam como usar, e em que momento usar.


Hamilton Souza