domingo, 20 de novembro de 2011

Lavando a alma

O ser que existe dentro de mim floresceu! Veio à tona! A única coisa que penso é em pintar minhas luvas de vermelho. Esqueci o caminho percorrido ao seu lado. Afinal você se esqueceu. Aliás, pra você não houve caminho. Sendo assim o que me importa daqui a diante? Graças às leis que regem seu mundo você nos aprisionou. Mas agora, aqui, não existe sua lei. Só existe a lei da selva e a natureza é severa para quem se julga esperto e a desafia. A única coisa que tenho a lhe dizer é que estou de alma lavada. Mesmo que veja seu corpo lavado com a lava ardente. Saiba que essa lava é nossa honra e seu banho com ela irá cortar de vez os impulsos elétricos que alimentam sua lâmpada vital.

Vagner de Alcântara

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Marta Sem Manuel

O vento nos contou

Que em Kaleitus havia amor

Que não se conhecia a dor

Até que Manuel, o mar levou


E viúva, Marta chorou

Seu céu mudou de cor

Já não via o Sol nascer, nem se pôr

Para ela, a vida parou


Desapareceu sua vaidade

Sumiu sua vontade de se infeitá

Parece uma velha de pouca idade


Seu olhar nublado agora está

Em seu peito arde a saudade

Sorrisos... já não há


(Tina Chaves)

sábado, 10 de setembro de 2011

"Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você


Parecia que me via com teus olhos de apetite
Parecia que sorria quando a festa demorava
Merecia uma prece pra ninguém nunca esquecer
Então sentei-me em tua frente pra logo nos perceber

Dali pra frente tudo é doce
É doce até não enjoar

Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você

Parecia cantoria o teu abraço de convite
Merecia uma iguaria de encantar o paladar
Anelava no recado uma mensagem elegante
Quero moça de quermese que quer missa pra casar

Dali pra frente tudo é doce
É doce até não enjoar

Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você
Minha nossa, é só ficar longe, que logo eu penso em você


Música "Quermesse" (O Teatro Mágico)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Quarto Capítulo do Livro "Ator e Método", de Eugênio Kusnet

"Como escolher nossas visões internas?" Como tornar mais útil, mais produtiva a visualização das determinadas "circunstâncias proposta"?

Elementos do método:

ATENÇÃO CÊNICA

A única possibilidade do ator fazer com que sua atenção funcione, é interessar-se pelo objetivos (necessidades) do personagem como se fosse dele, selecionando detalhes da visualização através da atenção cênica. Estes detalhes podem exercitar sua imaginação despertando seu desejo pela ação. Quando a situação cênica exigir sensações mais fortes, o ator deve concentrar sua visualização nos detalhes mínimos e específicos, mais condensados. Já quando exige uma ação mais calma, a visualização deve ter seu foco ampliado, provocando assim um efeito emocional mais ameno.
Sendo esta mudança constante no foco da visualização chamada Círculos de Atenção.

CÍRCULOS DE ATENÇÃO

A ideia desse elemento foi inspirada na nossa visão física, onde podemos ter uma atenção ampla de quase 180º ou direcionada a um único ponto. Esse método auxilia o ator a olhar para a platéia e manter a circunstância proposta em sua mente ao invés de ver apenas um monte de gente sentada, e muitas vezes salva o ator em cena aberta
A atenção cênica com seus círculos de atenção levam o ator ao ‘Contato e Comunicação’ com o ambiente em que se encontra, ou seja, os elementos do espetáculo.

CONTATO E COMUNICAÇÃO

É mais um termo do método. Na vida real, nunca deixamos de estar em contato com o ambiente. Estamos sempre nos relacionando através dos nossos cinco sentidos com tudo o que está ao nosso redor.
Já no teatro, o ambiente é criado pela vontade do criador do espetáculo, portanto, não é natural que o ator se encontre imerso nesse ambiente como na vida real. É ele quem deve criá-lo para que se possa comunicar com sucesso, porém, muitas vezes esse contato é interrompido, como por exemplo quando o ator resolve descansar em cena porque não está fazendo algum diálogo, quando não presta atenção na fala dos outros por ter decorado a sua, quando está preocupado com outras coisas de sua vida particular ou quando, por própria vaidade, procura contato com a platéia para mostrar suas qualidades físicas.
O contato com a platéia é de extrema importância, mas nunca deve ser feito por vaidade. Este contato deve ser realizado pelo ator, e não pelo personagem, que deve estar entretido no ambiente e outros personagens da peça.

DUALIDADE DO ATOR

Termo criado por Stanislavski, representa a coexistência do ator e do personagem. A encarnação do papel não significa uma substituição, pois assim o mundo objetivo deixaria de existir para o ator, que apenas assume o personagem adquirindo a ‘fé cênica’, porém, sem perder a capacidade de observar sua própria obra artística, que é o personagem.

Hélio Silva

domingo, 10 de julho de 2011

Fez-se Mar...

Fez-se Mar

Los Hermanos

Fez-se mar,

Senhora o meu penar

Demora não, demora não

Vai ver, o acaso entregou

Alguém pra lhe dizer

O que qualquer dirá

Parece que o amor chegou aí

Parece que o amor chegou aí

Eu não estava lá, mas eu vi

Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo

Cadeia das horas

Eu meço no vento

O passo de agora

E o próximo instante, eu sei, é quase lá

Peço não saber até você voltar

(Marcelo Camelo)

http://www.youtube.com/watch?v=198XE2kIuVo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Diário, registro cotidiano

Tão importante quanto a chegada, é o caminho percorrido até ela.

Tão importante quanto a conclusão de nossos projetos, é o processo pelo qual passamos durante sua realização.

Atingir objetivos propostos, o sentimento de missão cumprida, concluir, finalizar algo, proporcionam um prazer imensurável. No entanto é no caminho, ou seja, durante o processo, que o aprendizado se dá de maneira efetiva, na superação diária de obstáculos, no enfrentamento das dificuldades, nos conflitos com o outro, ás vezes avançando em outras retrocedendo, mas sempre em movimento, de maneira plena e dinâmica.

Muitas vezes estamos tão imersos em determinado processo que não nos damos conta da sua importância, das pequenas belezas e da sua riqueza cotidiana, pois são efêmeras, momentâneas, acontecem sem avisar, sem esperar serem anunciadas, assim sendo, a maneira mais eficiente de tentar capturá-las é por meio de um registro cotidiano e disciplinado, certamente não será possível registrar tudo, em sua plenitude, mas confiar única e exclusivamente na memória, não é muito seguro. Um bom exemplo disso é a riqueza da história escrita, sua força, permanência e poder de disseminação, contrapondo com a histrória oral, que apesar de sua importância cultural, muito dela se perdeu.

Ressaltamos aqui a eficiência dos diários, como boa fonte de registro, por ser cotidiano e disciplinado, não hierarquiza os fatos, ou acontecimentos de acordo com um julgamento de valor, não é criada nenhuma expectativa em torno disso ou daquilo, pois cada dia é uma experiência única, em um dia comum, ou até cinza e frio, sem nenhum brilho especial, pode acontecer algo surpreendente, capaz de mudar toda a dinâmica em curso até aquele dado momento. Se não houvesse o diário este acontecimento poderia ser perdido, ou registrado de maneira diferenciada, com um juízo de valor pré estabelecido.

Somos gratos a todas aquelas pessoas que, generosamente, dividiram suas histórias pessoais conosco, humanizando e tornando-as um pouco nossas também, por meio de seus diários, comungamos com elas o desejo de dividir nossas alegrias e tristeza, vitórias e derrotas, e acima de tudo o caminho percorrido para alcançá-las, o trabalho cotidiano de cada um, com toda sua riqueza, beleza e potência, através do nosso DIÁRIO, fazendo da MINHA, da SUA a NOSSA história.

Eliane Neres

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Terceiro Capítulo do Livro "Ator e Método", de Eugênio Kusnet

"A capacidade de usar a visualização é primordial na arte de teatro"

No palco devemos agir em nome do personagem, mas para que isso aconteça, é necessário saber quem é o personagem, quais são suas características. Stanislavski denomina de "CIRCUNSTÂNCIAS PROPOSTAS" que significa a realidade da vida do personagem, a "verdade cênica".
Uma simples omissão das "CIRCUNSTÂNCIAS PROPOSTAS" pode mudar todo o sentido de uma cena, ou até mesmo o espetáculo inteiro, no livro Kusnet conta uma história que aconteceu com Stanislavski, em um dos papéis que ele fazia, ele era o administrador de uma fazenda, e assim se vestiu, como um homem do campo, quando seu diretor viu, ficou indignado, pois Stanislavski tirou suas próprias conclusões do personagem, então seu diretor lhe mostrou outro trecho no texto, em que dizia para endireitar a gravata fina, e percebeu que de camponês o personagem não tinha nada. Isso aconteceu pois ele deixou de completar as "CIRCUNSTÂNCIAS PROPOSTAS" com a sua imaginação.
Stanislavski oferece um elemento do método que ele chama de o mágico "SE FOSSE". Mas porquê Stanislavski chama de mágico? Bem, "SE FOSSE" é mágico, pois de alguma forma desperta a VONTADE DE AGIR, assim as "Circunstâncias Propostas" acabam sendo completadas com a nossa imaginação, presumindo assim, a aceitação simultânea da realidade - "eu o ator que sou", e do imaginário - "o personagem que, o ator, poderia ser".
Imaginar significa ver de maneira mais palpável o que nos foi dado pelas "CIRCUNSTÂNCIAS PROPOSTAS". Se eu te perguntar, o que você faria se fosse a pessoa mais milionária do mundo? Certamente você vai imaginar o que faria, e assim, vai estar fazendo uma "visão interna", que Stanislavski chama de VISUALIZAÇÃO. Então ao fazer as "circunstâncias propostas" e de usar usar o mágico "se fosse", você estará fazendo uma "visualização".
Ruth Lacerda

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Brincando de Profeta

Imagem: Jean Saudek

Ei, e se eu te disser que sei o que se passou com você? Tudo bem, não se preocupe, eu não preciso tocar em sua mão, muito menos te questionar: seu rosto é o que irá te denunciar, inteiramente. Quer que eu fale da sua vida? Ou do seu dia? Escolho falar do seu domingo.
Você acorda cedo. Queria dormir mais, mas despede-se da tão deliciosa cama. Às vezes não toma café; simplesmente sai de casa rapidamente com as suas roupas mais flexíveis. As ruas estão desertas ou mais silenciosas do que o habitual. Sossego?
Chegando ao seu destino, você vê o portão fechado. Bate um desânimo, porque não há ninguém a te receber. Então você observa os carros e os cães que passam. Minutos depois chegam os outros, e então acontece o que mais te faz sorrir: a troca de milhares de beijos e abraços.
Todos se sentam e conversam, você ri e os observa. Em instantes, a brincadeira responsável começará. Exercícios! Voluntários! Textos! Cadeiras! Piadas! Amigos!
De forma anormal, o tempo voa apressadamente, como uma andorinha sem vergonha que esqueceu-se do inverno. O relógio toma forma de carrasco, não aquele que mata e sim o que desperta para o viver meio... vazio, talvez desgastante.
E então você, antes de ir embora, beija seus amigos e os abraça novamente, desejando que todos tenham uma boa semana. Legal, você até pode contestar - e com razão - que não há nada profético nisso. Pode até mesmo complementar: "Ora, tudo é óbvio demais! Diga-me então não o que fiz, mas o que farei quando chegar em casa".
Sim, eu diria, se pudesse estar com você nesse momento.

Gabrielle do Vale

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Performances

Se meu verso molhar
suas mãos de mar
Elas poderão
Bordas poesias
Tecer fantasias
Tocar nas conchas,
nas flores, nos cristais
Pois a ternura
Escorrerá dos seus dedos
Da sua emoção
Da sua paz...

Maria Helena Fogo

Registrado no diário da Cia de Investigação Teatral Minha, Nossa! em 19 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Segundo Capítulo do Livro "Ator e Método", de Eugênio Kusnet

A ação é o fator mais importante da nossa arte. É afirmando isso que Kusnet inicia esse segundo capítulo. O termo ator se traduz em *agente do ato*, ou seja, aquele que age, aquele que faz a ação. Em uma cena, por menor que seja, é através da ação que o ator traça a relação de comunicação com o espectador.
Toda a ação sempre obedece a uma lógica, mesmo quando achamos que não tenha uma lógica, por exemplo, nos atos de um louco. Segundo Kusnet, para nós a ação de um louco não tem lógica alguma, mas se os atos forem observados do ponto de vista do próprio louco têm. E para o espectador, o que conta é o ponto de vista da personagem e não a nossa, logo, deve-se seguir a lógica do louco para interpretá-lo.
Assim como a ação segue uma lógica, ela deve ter também um objetivo, sem determiná-lo não há como estabelecer uma lógica para as ações da personagem. Segundo Kusnet, “O* uso da lógica deve começar nos primeiros estudos gerais da situação e dos objetivos e continuar necessária e obrigatoriamente até o mínimo detalhe. Basta errar na lógica de um pequeno ponto para arruinar a cena inteira.*”. Kusnet também diz nesse capitulo que a ação é sempre contínua e ininterrupta. O maior erro do ator é se desligar da personagem sem necessidade.
A ação sempre tem, simultaneamente, dois aspectos: ação interior (mental) e ação exterior (física). Quando a ação interior age temos um resultado mais visceral, porém, às vezes temos de acrescentar alguma ação vinda de fora para obter um resultado mais convincente ao público.
Veronica Alencar

domingo, 22 de maio de 2011

O mar dentro de nós


Sem título
Julita Sarano

O mar ressoa em meu corpo.
Mar distante.
Mar distante.
Do vai e vem das mágoas,
do sabor das marés.
Rumor festivo e soturno.
Riscado na face da lua
o mar ressoa,
relembra antigos momentos,
sonhos, cantos.
Marca minha faze.
O mar ressoa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Equilíbrio


Equilíbrio

Substantivo masculino;
Estado de um corpo que se mantem, ainda que solicitado ou impelido por forças opostas.
Igualdade de forças de dois corpos que obram um contra o outro
Igualdade
Boa inteligência, harmonia

(Dicionário Priberen)

A força do equilíbrio e da justiça.
O equilíbrio entre o bem e o mal, a luz e as trevas que existe dentro de cada pessoa.

(numerologia - http://carmica.blogspot.com/)

[Registrado por Hélio Silva no diário da Cia de Investigação Teatral Minha, Nossa em 07 de novembro de 2010]



Em todos os encontros, buscamos nos encontrar com o outro, no outro e em nós mesmo, buscamos um equilíbrio que não é medido, ele acontece, simples assim, em cada um e ao seu tempo... basta querer e se entregar.
A porta está aberta
O convite já foi feito
Entre... a Cia é sua, é minha e é nossa!

domingo, 1 de maio de 2011

Primeiro Capítulo do Livro "Ator e Método", de Eugênio Kusnet

"Confunda felicidade com satisfação. Mas nunca duvide da complexidade humana."

Eugênio Kusnet questionava-se sobre o que é realmente essencial ao teatro, chegando à conclusão de que o texto, a direção, a iluminação e até mesmo o palco são desnecessários. Contudo, dois elementos são de suma importância: o espectador e o ator.
Peças teatrais, de modo geral, objetivam passar uma mensagem. Então como passá-la se não houver um receptor? Já o ator, anteriormente citado, é insubstituível por apenas um motivo: quem mais entenderia melhor um ser humano do que o próprio ser humano? Quisera eu colocar, em cena, um robô para atuar. Mas robôs transpassam veracidade? Nervosismo? Robôs são capazes de amar?
E então, quando falamos sobre sentimentos e veracidade, logo nos vêm à cabeça um importante nome: Constantin Stanislavski. Através de algumas de suas observações, notou que alguns de seus melhores atores usavam o mesmo método que as crianças (que por sinal são magníficos artistas): a "Fé Cênica". Este termo, sem segredos, resume-se em acreditar no que se é vivido. Mentirosos são exemplos célebres de atores que usam a "fé cênica": eles precisam acreditar em suas mentiras para que elas se tornem, supostamente, "verdades". Complexo? Ah, todos somos!
Mas retomando o exemplo das crianças, você já observou alguma a brincar? Uma vassoura torna-se um valente cavalo, assim como aquele famoso lençol amarrado ao pescoço: ele não é um lençol, isto é, não para uma criança; é uma capa de um super herói.
Foram exemplos como estes que fizeram Stanislavski pesquisar a respeito. De que forma suas pesquisas foram se concretizando? Como essas "sacadas" tornaram-se um método? Aí é conversa para o segundo capítulo.

Gabrielle do Vale

domingo, 10 de abril de 2011

Minha Semana!


Chego em casa no domingo, olho pro relógio "Nossa já são duas horas da tarde... nem percebi"
Tomo um banho relaxante. "Que delícia" como a comidinha deliciosa e caseira, da mamãe ou do papai, ou dos dois. Passo um tempo 'navegando na net', curtindo, comentando, postando e baixando fotos, mantendo a conversa com os amigos, tentando bater um record no Guinnes Book, rs... Algumas vezes perco um pouco de tempo na tv - e quem não faz isso? Pelo menos por uma meia hora, hein??
Bom... hora de descansar, pois a semana começa, mais uma vez.
Acordo cedo, trabalho, almoço, estudo. Saio cedo de casa e chego tarde, tomo um banho antes de sair e outro ao chegar pra poder ir pra cama, dormir, acordar e começar tudo de novo.
Minha semana passa voando, porém as horas mais duras do dia tendem a se arrastar pelo tempo. Tempo esse que é salvo pelos e-mails - às vezes úteis, às vezes bobos - mas que enchem meu dia de sorrisos, largos, abertos, iluminados, ah e muitos Bons Ventos!
Combinando peças, saídas, passeios, visitas, aniversários surpresas, trabalhos, performances... TRABALHOS??? PERFORMANCES??? Pois é... já é sexta-feira e o que faremos???
Então chegamos no sábado cheios de idéias, mas ainda nenhum ensaio e passamos o dia criando, conversando, rindo, discutindo, brigando, ensaiando, cantando, gravando, assistindo, rindo mais um pouco... pronto! Tudo pronto pra domingo!
O Domingo chega e o que vem por ai é mágico, não dá pra descrever. Só sei que tem abraços, quantos? não sei! Tem beijos, quantos? não sei! Tem comida, quantas? não sei! Surpresas, visitas, cantorias, danças, fotos, diversão! Muita coisa boa... boa demais!
Mas isso não dá pra contar... nunca é igual!
Ai Chego em casa, olho pro relógio "Nossa já são duas horas da tarde... nem percebi"
E começa tudo de novo, na espera de um novo domingo, onde nada será igual!

Essa é a minha semana... qualquer semelhança, é mera coincidência!

Bons Ventos!

Imagem retirada de: http://blogaamao.blogspot.com/2010/12/correria-hoje-calmaria-amanha.html

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Linguagem da encenação Teatral Cap. VI: A organização teatral na França

Fonte: jornalcidade.uol.com.br
Neste ultimo, e não menos importante capitulo do livro estudado, venho retratar toda a trajetória que a França teve para traçar seu plano teatral. Vários nomes e grupos formam o cenário teatral francês, porém o mais importante neste caso para nosso estudo é exatamente o geral da história, sem muito ater-se às datas e nomes. Ate porque para se retratar todo o caminho do teatro na França seria preciso da visão sociológica - do público - e da visão política do país.

"O teatro não é, nem de longe, um espaço fechado e independente das contingencias e das opções políticas ou econômicas.” – (visão econômica)


Em 1910, Firmin Gémier (ator e diretor, 1869-1933) percebeu que o teatro estava sendo feito para um único publico, e resolveu levar seu Teatro Nacional Ambulante para o publico que não tinha o acesso. Sua iniciativa foi interrompida a principio, mas em 1920 o mesmo foi nomeado diretor de um Teatro Popular de Trocadéro que conduziu até 1933.Após essa data o teatro ficaria em silêncio em questão de inovação.

A expressão teatro popular surgiu em 1951 com Théâtre National de Vilar (Diretor, produtor e ator, 1912-1971) que era uma arte que propunha um desconto no ingresso pra seu novo publico - o de massa - pudesse ter acesso e também no que se referia qualidade de encenação já que tinha como ponto de referência a Comédie-Fraicaise. A vantagem do teatro popular: um teatro totalmente acadêmico e inofensivo politicamente.

Em 1950, os atores aceitavam as limitações do palco italiano, ainda que por vez, era preciso adaptá-lo, já o teatro popular deveria ser feito onde esta o povo: na praça, locais de trabalho, nas ruas, tinham que ser levado às pessoas, Milton Nascimento já poetizara essa idéia: “O artista deve ir onde o povo está.
Bertolt Brecht (dramaturgo, poeta e encenador alemão, 1898-1956) também defendeu a idéia do novo teatro popular sendo ele proletariado (feito para o trabalhador, que claro, até então era limitado no que diz respeito às grandes salas de teatro). Sendo assim, queria levar a certo numero de pessoas teatro.
Os “atores” da geração de 68 colocavam-se como amadores, ou melhor, militantes e não mais como profissionais como acontecia com seus antecessores. Isso porque as pessoas da época queriam revolução, senão feita pelo teatro, ao menos com sua ajuda. Queriam mostrar a arte, pelo prazer e por uma causa.


A principal diferença entre o teatro popular e o teatro “não-popular” é que o primeiro glorifica aos grandes grupos composto pela massa, enquanto instrumento de luta, enquanto o segundo privilegia às grandes historias, aos heróis, e faz-se de tudo para que seu publico admire sua obra.
Vilar em 1964 proclamou: “Trata-se, portanto, de fazer uma boa sociedade depois disso faremos um bom teatro.”

André Benedotto (sem registros), 25 anos mais tarde, proclamou seu “desejo de praticar o texto com o objetivo de criar uma sociedade na qual cada um fará o seu teatro”. Isso explica porque há tantos grupos de teatro hoje em dia. Outras pessoas entraram no clima do teatro-social, entre elas, Jean-Paul Wenzel (sem registros) que se baseou no tema e fez uma peça. E ate hoje grupos vêm fazendo trabalhos se baseando nesse tema.

A dramaturgia passa a ser feita por grupos de pessoas, em outras palavras a criação coletiva, que sugere um texto mais leve, flexível, livres e ao mesmo tempo menos sofisticados. Para os grupos condiz uma arte menos convencional. Uma apresentação, mesmo num teatro não é o objetivo final, mas sim uma forma ganhar dinheiro e publicidade. Cada ator tinha por obrigação fazer criação de seu personagem ou dos seus personagens. É o ator que faz todo o trabalho da criação da personagem levando em conta todas as situações vividas e personalidades conhecidas por ele.

A França possuiu quatro teatros nacionais, 19 centros dramáticos e mais ou menos 300 companhias regulares. Esses grupos sobrevivem em situação precária, pois não possuem recursos próprios e eles têm o medo do fracasso artístico. Os “funcionários” são contratados temporariamente, pois seus “empregadores” não podem empregá-los por muito tempo.

As peças de teatro sempre foram concorrentes dos programas de TV, cinemas, fins de semana passados em casa, etc. No entanto, em 1978, o orçamento nacional do teatro elevou-se em 187 milhões de francos. Atividade cultural sem rentabilidade, o teatro constitui uma das profissões mais ameaçadas em período de crise econômica.

Em 1977, as estatísticas apontavam que 6 mil atores dramáticas o que equivaleria a 80% deles estavam desempregados. Segundo o sindicato Frances dos Artistas - interpretes, o tempo médio de trabalho de cada profissional seria de 6 dias por mês. O que hoje acontece é que para se valer dessa arte, muitos jovens atores recorrem a outro oficio, que eles possam garantir mais rentabilidade financeira. Nem sempre os novos atores, diretores e grupos teatrais conseguem grandes salas de teatro para suas apresentações, fazendo surgir assim os chamados Cafés-teatro, onde sua fachada propõe um ambiente de intimidade e de consumações. E ao fundo, acontece o espetáculo – os artistas eram desconhecidos. Um dos problemas deste pseudoteatro, é que os atores pelo espaço reduzido com relação às grandes salas, eram obrigados a diminuir personagens e os equipamentos mínimos para suas apresentações.

Em 1968, Vilar convidou Maurice Bejat (mímico e bailarino) para uma apresentação no que hoje chamamos de Musical. O crescente sucesso de varias companhias francesas provocou paradoxalmente o declínio e a morte do Teatro das Nações, mas também sua ressurreição
Jean- Louis Berrault em1968, recebeu a difícil tarefa de reduzir o numero de grupos dos Festivais. Ele se baseou em duas panorâmicas: independência da conjuntura política e mais exigente do plano artístico (só os grupos bons).

O Teatro das Nações era acolhido por uma capital francesa diferente, em cada edição do Festival.
A primeira geração do Teatro Popular, a pós-guerra, da qual Vilar foi patrono se concretizou tendo como oposição as formas burguesas e comerciais do teatro.

A geração de 60 usava a violência no palco para denunciar a violência na vida real. Já a década de 70, era o oposto: interessava-se mais pelos disfarces da violência, por tudo aquilo que a torna invisível e insípida, a tal ponto que , antes mesmo de denunciá-la, torna-se necessário identificá-la debaixo das dissimulações e das maquiagens que ela usa”

“Depois de nós, o dilúvio?”
Não se pode, em todo caso, deixar de compreender a atual perplexidade dos artistas e teatro.

Michael Leandro Anjos

quarta-feira, 30 de março de 2011

OBINRIN WA!

”Minha jangada vai sair pro mar, vou trabalhar, meu bem querer”, esse pequeno trecho da canção de Dorival Caymmi demonstra um pouquinho do caminho que, a Companhia de Investigação Teatral Minha, Nossa!, desde agosto de 2010, em sua nova formação, tem percorrido. Com o processo de investigação para a montagem de Kaleitus (peça teatral de Gero Camilo), nova produção da companhia, iniciamos as pesquisas sobre o Candomblé. Nosso ponto de partida foram os mitos dos Orixás, o entendimento de suas ligações com os quatro elementos, com a natureza e suas essências espirituais, que resultaram na preparação cênica de performances artísticas dos integrantes do grupo, os quais têm desenvolvido nos encontros treinamentos direcionados ao aprimoramento da voz, da interpretação e, também, do corpo. 

As performances, por sua vez, inspiraram a elaboração de cordéis feitos com recortes de jornais e revistas, que com o decorrer dos encontros e nosso encantamento pelo estudo transformaram-se em experimentações plásticas que aqui expomos.
Entender o universo do Candomblé, foi uma intuição, vista como necessidade para o crescimento e a aproximação do grupo com a arte livre de preconceitos e total em sua essência. 

Tudo isso é uma pequena centelha do trabalho que temos pela frente: a montagem de Kaleitus, o resgate histórico da comunidade onde estamos inseridos, a formação de público, o crescimento artístico e profissional dos nossos integrantes, a quebra da *quarta parede são, atualmente, nossas metas e, de fato, esse momento é o nosso primeiro passo!
 
Que os bons ventos estejam com todos!
 
Filipe Macedo


Parede imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a plateia assiste passiva à ação do mundo encenado. A origem do termo é incerta, mas presume-se que o conceito tenha surgido no século XX, com a chegada do teatro realista.  



Onde: Biblioteca Monteiro Lobato
Av. Marechal Ronben, 260 - Centro - Osasco 
Quando: 26/03 até 16/04

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mesmo quando a boca cala

Mesmo Quando a Boca Cala

5 a Seco

Foi você me olhar de lado e eu ao lado doido para confessar
Mesmo quando a boca cala o corpo quer falar
Esses gestos incompletos, olhos tão repletos de te desejar
O direito de ir e vir, o desejo de ficar
Tudo isso pra dizer que eu não sei dizer onde é que isso vai dar
Que eu não mando no querer, aliás, é o querer que quer me governar
Hoje eu vivo pra dizer, eu digo pra viver, você é meu lugar
Se o amor não nos quiser, então azar do amor, não soube nos amar..



Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=u41y7xU1OFs
Fonte: http://www.vagalume.com.br/5-a-seco/mesmo-quando-a-boca-cala.html#ixzz1F78C93pM

terça-feira, 1 de março de 2011

A Linguagem da Encenação Teatral Capítulo V: A metamorfose do Ator

Fonte: joamilabrito.zip.net
Separados por tópicos, o capitúlo aqui estudado visa a melhor compreensão do mesmo.


1. Teatro Pobre: Basta levar a expressão ao pé da letra. Quando nos referimos a esta idéia, são descartados todos os tipos de objetos em cena, como figurinos, cenários, música, iluminação, etc. Aliás, até mesmo o texto e o público são descartáveis. Sim, é loucura, e tal idéia surgiu de uma mente não menos brilhante de um polonês conhecido como Jerzy Grtowski (1933 —1999). Vale ressaltar que Grotowski admirava Antonin Artaud (1896 — 1948) e, por isso, criou o teatro pobre, como já dito, além de acreditar que o teatro não foi feito para quem quisesse diversão, mas para quem o desejasse.

2. Surgimento do Encenador:
No final do século XIX, surge o encenador, mas com papel de diretor. Esta idéia gerou polêmica entre os atores, pois os mesmos eram livres, ou seja, eram seus próprios diretores. Mas acrescentar um diretor só favorecia, visto que o mesmo poderia ter a visão de outro ângulo – o de fora – e poderia organizar as idéias com mais clareza. Para os atores, isto era uma autocracia, e não era atraente.

3. Mudança de Técnicas:
Os gestos precisos são trocados pelos gestos reais (naturais). Um nome notável de uma personalidade que defendia o real/natural é Constantin Stanislavski (1863 —1938).

4. Teoria do Teatro Épico:
Um exemplo notório é Charlis Chaplin, cujo objetivo é criticar. Desta teoria, surgiu o conceito do “Efeito V”, que defende a idéia de que o ator não se identifica com o personagem. A vida é uma coisa, e o teatro é outra. A linearidade não existe, afinal o passado e o presente se misturam sem nenhum nexo. O ator não deve envolver-se na trama, caso contrário uma visão crítica do público e do ator não seria despertada. O conceito resume-se em uma frase: “Não viva um papel: represente-o.”

5. Stanislavski e seu elenco:
Para Constantin, todos eram valorizados e tratados da mesma forma, desde o iluminador até mesmo o ator principal. Honesto, sim. Mas este tipo de igualdade e liberdade gerou amadorismo, irresponsabilidade, falha de senso artístico, gerando baixa qualidade de encenação.

6. Monstros Sagrados:
Este era o adjetivo a todos os atores que se diferenciavam dos outros por suas habilidades transcendentais. Eles eram autênticos, sem regras, praticamente um tipo de metamorfoses ambulantes. Era exibicionismo puro, mas não deixava de ser belo. Os monstros sagrados não permitiam intervenções dos diretores em suas atuações, pois tudo o que era exposto por eles vinha puramente de seus instintos e sentimentos, ou seja, eles expunham tudo o que verdadeiramente sentiam. Edward Gordon Craig e Stanislavski não gostavam disso. Para Craig, os impulsos não são confiáveis e o ator jamais poderia se confundir com o personagem, afinal são seres distintos e não há sentimentos entre os dois.

7. Diferenças entre Craig e Stanislavski:
Craig rejeita a emoção, Stanislavski não. Segundo Craig, o espectador não pode apegar-se ao personagem, mas questioná-lo. O espetáculo não imita a realidade, mas permite enxergá-la. Stanislavski expõe seu pensamento em uma frase que o explica bem: “O teatro destrói a harmonia. Abaixo o teatro! Viva a harmonia!”

8. Craig e a Supermarionete:
O sonho de Craig era construir um tipo de marionete humana, onde qualquer tipo de reação ou movimento, por mais minuciosos que se apresentassem, fossem controlados (como uma marionete). Mas seu sonho era impossível. E o é até hoje, pois o ser humano é incapaz de tal façanha. Isso acabaria de vez com o exibicionismo. Craig era apaixonado pela Comédia Dell’Arte e, para ele, esta sim era o verdadeiro conceito de teatro.

9. Artaud e o Teatro da Crueldade:
Antonin Artaud acreditava que o ator e a platéia eram uma coisa só. Seus espetáculos constituíam por gritos, sombras e músicas: era a representação dos sonhos e mistérios da alma. Os diálogos dos atores resumiam-se em ecos e ressonâncias.

Atualmente, as habilidades são dispensáveis quando se tem exuberantes linhas e curvas corporais: Vedetismo. Percebe-se que, neste ir e vir de formas e conceitos, estilos e manipulações, o ator tem um leque de opções para seguir todos os estilos teatrais.


Gabrielle do Vale

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mais um encontro e ponto (de vista)

Como definir e descrever este encontro? 
20/02/2011

Como todos os domingos tudo parece se encaixar, o antes o durante e o depois.
Tudo se entrelaça, tem gente que se encontra, outros encontram-se, e tem muitos gestos que mostram.

Razão toma conta na rotina da burocracia do grupo, que é necessária, mas se necessita pensar como transformar o que é fatídico em poesia. Mais um desafio! para juntos aprendermos e conseguirmos!

Não é fácil mas é gratificante, pois temos o universo ao nosso favor,
que sabe exatamente o que precisamos e não o que queremos!
E afinal "isso também passa" e ponto!

(Hélio Silva)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Diário do Grupo

Domingo de sol a pino, são 8:30 e o calor não da trégua. Ha umidade no ar será chuva para fechar o dia ????
Minha Nossa ! Já é quase 9h, tá na hora. O corpo reclama o calor que o banho não eliminou.
Chegada a nossa casa, casa Minha Nossa, a felicidade de mais um encontro, rostos cansados denunciam  a noite de pouco sono devido ao calor.Me sinto de novo no ninho, sinto saudades.
Ha temor pela possível não continuidade, ha temor pelas dividas não pagas, ha vergonha pela ausência passada, do ano que findou. Há atrasos e algumas ausências, comuns como nos demais encontros, familia é assim mesmo, estamos sempre repetindo coisas, ações, sentimentos, movimentos e até pensamentos nos mais diversos momentos.
O mestre e sua magrela chegam pondo fim a espera e a conversa descontraída do re-encontro, afinal a sensação de ressaca das férias ainda preenche o espaço.
È então momento de ser acolhido, ou não , pelo chão, deitados entregues ao som familiar e conhecido, água, música, movimento, com ele sentimento sono, saudades, beleza, lembrança, memória,reflexão, lamento,incomodo, afogamento, e não aguento......
Eutonia
Eu -primeira pessoa do singular, pronome pessoal
Tonia - te tonificar, dar vigor fortificar-se, robustecer
Aqui então a nossa fortificação , com tônus, o nosso tonus individual , no peito dos pés , a coluna ereta, respiração dá o tom e força, dor, prazer, não consigo, hoje consegui , ai, ai, eu gosto entre outros.
Nos arteiros-arteiros mesmo, judiando de nós pobres artistas, ai, ai, ai, de novo, mais uma vez, e outra... até que não é tão ruim.
Costas, pescoço- alongar
Pernas - Equilibrio
Chatos ? Sim. Más necessárias.... lá vem teoria , com ela burocracia , razão e cadê emoção ?
Projeto
Objeto- Tudo que é perceptivel por qualquer dos sentidos coisa peça artigo.
Objetivos- Onde quer chegar ? para que servirá , o que alcançará
Qual resultado terá ?
Justificativa- Legitimar,  provar,comprovar um feito
O que minha nossa tem ?
Por que deve ter crédito ? Qual seu mérito ? Sabes responder escrever?
Escrever é sempre um parto.
Despedida- Sinceras são as palavras verdadeiras, o abraço, espontâneas são as lágrimas ...
Vai irmão, leve o ver , ouvir e sinta sempre.

Escrito por Eliane Neres em 16/01/2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Linguagem da Encenação Teatral Capítulo IV: Os instrumentos do espetáculo

Fonte: entretenimento.r7.com
Na filosofia de Appia e Craig, mostra-se a importância da afinidade do personagem com o material e espaço cênico.
O Figurino para os personagens devem ser simples sem nenhum detalhe ou adereço. Mostra assim o trabalho do ator, ou seja, a interpretação do mesmo que deve ser coesa e muito bem elaborada para que o público nem perceba a simplicidade dos figurinos e sim valorize o conteúdo do ator.
A partir da próxima fase, temos foco nas cores. Colocar colorido na guerra dos anos 30 anti-realista, dizia-me um alemão( O cinza combina com a guerra, com a miséria).A cor cria uma vida que positivamente não cabe aqui. A isso Pignan replicava que o excesso de realidade tira a realidade não acredita na cor símbolo. A uniformidade do cinza diminui o cinza eo drama. A guerra dos trinta anos não precisa de um fundo neutro para ficar se arrastando.
O figurino mais utilizado, por conta de Vilar A Ranconi,e de Chereau a GrotoWski uma roupagem mais abstrata.
Um ponto curioso para os naturalistas era com relação ao uso da sonorização nos espetáculos, para eles era necessário se livrar logo deste artifício que eles não sabiam como usar, e em que momento usar.


Hamilton Souza

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Kaleitus Revive

                                                               Iemanjá por Romanelli
Kaleitus acalanta a alma
dos adormecidos sonhos
escondidos nos salões da saudade.

Hoje, corre, viva, nas veias sanguíneas do presente.

Quem por ela se apaixonará?
Quem dela se deliciará?
Quem viver, verá!

Sel