segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Linguagem da encenação teatral -Capítulo II - A Questão do Texto

Espetáculo: Lavadeiras,Cia. minha nossa/ 2010
  • O lugar e a função do texto
  • Sacralização do texto(espetáculo ocidental)
  • Repercussões: teoria e prática da cenografia( artesão), apenas para materializar o espaço exigido do texto. Cada individuo vai se encarnar na sua especialidade.
  • Hierarquização do teatro(cenógrafo, contra regra,maquinistas,marcador,etc)
  • Comédia Dell'Arte( italianos) séc. XVII,XVIII
  • Intenção de colocar em destaque a vedete do momento, trabalhar autor
  • Inicio do séc. XX Craig e Artaud negaram o lugar de destaque ao texto no conjunto da proposta.
  • Briga entre ideias"um procura a desvalorizar o texto enquanto outros buscam enraizá-lo de vez.
  • Textocentrismo pilares da encenação simbolista, Schopenhauer-o tempo, um elemento que está além do controle humano.
  • Nas Artes Plásticas/simbolismo(mundo dos sonhos e das visões), no teatro o mundo das visões era a escrita.
  • Zola- formulou a teoria do naturalista do teatro.
  • Stanislavski: teatro de Arte de Mocou) revelou Thecov e Gorki.
  • O encenador não é mais um mero artesão, ilustrador da obra, se torna um criador.
  • Stanislavski começa a explorar o ego profundo do ator, a sua experiência mais intima.
  • Onde irá parar o status do texto quando a intervenção do ator se torna assunto de imaginação, aquando a atuação dramática se torna uma criação?
  • Jacques Copeau 1913: libertar o teatro das velhas convenções/limpar o palco de tudo, quanto suja e oprime.
  • A dicção perfeita, o gesto expressivo/para preserva-la Copeau rejeita o espetáculo espetacular.
  • Segundo Copeau cabe ao diretor ter controle máximo sobre o interprete para não deturpar o texto.
  • Encenação não é o cenário é a palavra , o gesto, movimento, o silêncio.
  • Logo após a II Guerra- palco ocidental só abriga um teatro sem teatralidade. O espirito do texto tem infinitas possibilidades.
  • Brecht: fala falada/fala cantada
  • Grotowiski: o texto é triturado remodelado ao sabor das exigências da introspecção e do auto- desnudamento empreendidos pelo ator. O ator e a coletividade em que ele se insere participam da elaboração do texto.
  • Teatro Du Soleil 1970: utiliza a reflexão coletiva, o ator procura a cegas seu personagem, mas também, textos históricos, documentos etc. Para enriquecer o improviso.
  • O texto perde seu status de sagrado no teatro Du Soleil.
Enfim, o autor não foi deixado de lado nessa evolução da prática teatral. O mecanismo tradicional não desapareceu e continuamos a ver excelentes autores.

Nivalmir Santana

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